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Conforme o INE, em termos homólogos, trata-se de uma variação de 11,9%. No espaço de um ano, a avaliação bancária saltou de 1.174 para 1.314 euros, uma diferença de mais 140 euros.
A avaliação bancária no mercado imobiliário continua a bater novos recordes. Em fevereiro, o valor mediano de avaliação bancária excedeu os 1.300 euros, chegando aos 1.314 euros, um aumento de 22 euros face a janeiro. Segundo os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em termos homólogos, trata-se de uma variação de 11,9%. No espaço de um ano, a avaliação bancária saltou de 1.174 para 1.314 euros, uma diferença de mais 140 euros. Para este valor, foram ponderadas 29 mil avaliações bancárias, na etapa feita no âmbito dos pedidos de crédito à habitação. Comparando com fevereiro de 2021, este número subiu 24,2%. Ainda assim, o INE destaca que esta evolução "deva estar influenciada por um efeito base decorrente das medidas de contenção da pandemia", implementadas no início de 2021. No valor total, no Alentejo foi onde a avaliação bancária aumentou mais face a janeiro (2,6%), passando dos 880 euros em janeiro para 903 em fevereiro. A Região Autónoma da Madeira foi a única zona do país a registar uma variação em cadeia negativa, com um decréscimo de 0,2%. Nesta zona do país, a avaliação bancária passou de 1.294 euros para 1.292 em fevereiro, segundo refere o Jornal de Negócios. O Algarve e a Área Metropolitana de Lisboa (AML) têm os valores médios de avaliação bancária mais elevados de todo o território nacional. No Algarve, o metro quadrado ascendeu a 1.811 euros, compondo uma das duas zonas do país em que o valor mediano é superior nas moradias do que nos apartamentos (1.830 contra 1.803, respetivamente). Já na AML o metro quadrado ascendeu a 1.792 euros. Apartamentos mais caros que moradias no metro quadrado Como tem acontecido nos meses anteriores, o valor mediano da avaliação é bastante superior nos apartamentos. Nos apartamentos, a avaliação bancária chegou aos 1.462 euros por metro quadrado, valor que compara com os 1.047 euros do metro quadrado nas moradias. O valor mais elevado foi constato no Algarve (1.803 euros/m²) e o mais baixo no Alentejo (933 euros/m²). O Algarve demonstrou um crescimento homólogo mais expressivo (19,6%), tendo o Alentejo apresentado o menor (7,9%). A tipologia T2 é a mais cara em todas as regiões, tendo aumentou 32 face a fevereiro. Esta tipologia representou 80,3% das avaliações bancárias feitas em fevereiro. Relativamente às moradias, o Algarve é a zona do país com o metro quadrado mais caro, seguido pela Área Metropolitana. Já o Centro tem o metro quadrado mais barato por moradia, nos 875 euros. O valor mediano das moradias T2 aumentou 20 euros, para 1.001 euros por metro quadrado, tendo as T3 subido quatro euros, para 1.026 euros, e as moradias T4 apenas dois euros, para 1.099 euros por metro quadrado. No seu conjunto, estas tipologias representaram 89,2% das avaliações de moradias realizadas no período em análise.