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Taxa de inflação: Estratégias a aplicar para que o património não perca valor


Tópicos InflaçãoPortugalEconomia

Desde o início do ano que se prevê que aumente a taxa de inflação. Por isso, todos os cuidados são poucos na hora de minimizar o impacto na sua carteira.


A subida da taxa de inflação já se faz saber há algum tempo. Saiba que impactos a inflação poderá ter na sua carteira e como pode evitar perder dinheiro. A taxa de inflação e a subida dos preços Contrariamente ao que se esperava há uns meses, cada vez se admite mais que o aumento do nível geral dos preços (taxa de inflação) é algo que vem para ficar. Na prática, este aumento de preços implica que as famílias perdem poder de compra, na medida em que os 100 euros que têm no bolso não compram, nos dias de hoje, o mesmo que compravam há uns meses atrás. Ou seja, está tudo mais caro. Perder poder de compra é o mesmo que afirmar-se que ficamos mais pobres. Por outras palavras, a inflação acaba por ser uma “mão invisível” que tira poder de compra, pelo menos para aqueles que estão menos atentos. Qual o impacto da taxa de inflação nas poupanças? O impacto da inflação na poupança é o mesmo referido anteriormente. Se temos 1 000 euros poupados para consumir no futuro, sabemos que iremos comprar menos do que estávamos à espera. Por conseguinte, temos de certificar que o retorno que temos na nossa carteira de investimento é superior à taxa de inflação. Este é o único fator que contraria o efeito corrosivo da inflação. Atenção às taxas de juro e de retorno Ao avaliar uma aplicação financeira tenderá a olhar com determinada atenção para as taxas de retorno garantidas ou para as taxas de retorno que as aplicações tiveram nos últimos anos. Nesta situação, tenha em atenção que as taxas comunicadas são taxas que não têm em conta o efeito da inflação. Se a taxa de inflação se situar na casa dos 3%, por exemplo, significa que qualquer aplicação com taxa de retorno abaixo de 3% implica que perderá poder de compra. Ainda no que se refere à taxa de juro, irá reparar que as taxas de retorno de aplicações com capital garantido são muito próximas de zero. Neste sentido, para alcançar retornos acima da taxa de inflação, que será certamente bastante superior a zero, terá de compor uma carteira de investimento diversificada, assumindo algum risco. Mas o risco não é algo mau? Na prática, quem procura retorno visível nos seus investimentos deverá diversificar os seus investimentos, para tal potencialmente vantajoso investir através de instrumentos de investimento coletivo, como os fundos de investimento, os seguros financeiros ou os produtos de reforma. Outra sugestão passa por estabelecer um programa de entregas programadas diversificado destinado em particular para os produtos de reforma, optando pelo o mais adequado ao seu perfil de risco. Isto é, o risco não tem por que ser mau, pois pode ser sinónimo de mais retorno.

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